6 coisas que você deve saber antes de financiar um imóvel
Sabemos que a compra de um imóvel é uma decisão que envolve uma “porrada” de fatores complexos e que mexem profundamente com nosso emocional.
Para os casais, esta decisão muitas vezes é um desafio e pode gerar brigas que colocam em cheque a união muito antes do que se imaginava.
Se você é uma pessoa que está naquela fase do relacionamento em que tudo parece belo, o que geralmente é o caso quando a pessoa que acabou de se casar ou de celebrar uma união estável e já está pensando em adquirir um imóvel para viverem felizes para sempre, saiba primeiro de algumas dicas para que isso depois não venha a ser um problema para vocês dois:
1- Você terá que incluir o nome do cônjuge se estiver casado no papel:
Se você já é casado, você precisará incluir o nome de seu (sua) cônjuge no financiamento. Para isso, é o importante que ambas as pessoas estejam com o nome limpo, para que o banco não tenha ressalvas quanto à concessão de crédito. Não é necessário que ambas as pessoas apresentem a renda comprovada, porém ao menos uma dela terá. Vale ressaltar também que o financiamento será feito em cima da idade da pessoa mais velha do casal.
2 – Como será a divisão do imóvel financiado caso haja separação?
Se o casamento estiver sob o regime da comunhão parcial, ainda que o imóvel tenha sido inteiramente financiado por apenas um dos cônjuges, o outro terá direito a 50%. Se for o caso de ambos pagarem as prestações juntos, mas depois se separarem ainda durante o financiamento do imóvel e não entrarem em acordo, o juiz poderá determinar a venda dos direitos contratuais, ou da propriedade, com a repartição por igual do valor apurado na venda.
3 – Quem vive em União Estável deve considerar deixar tudo por escrito:
Para aqueles que vivem em união estável, a regra da inclusão do cônjuge não se aplica. O imóvel pode ser financiado por apenas um dos membros do casal. Contudo, é interessante que o financiamento seja feito em nome de ambas as partes, uma vez que deve-se considerar a possibilidade de que a união venha a dissolver-se e assim evitar brigas mais para frente.
Neste caso, o ideal é deixar tudo formalizado por escrito, deixando claro e devidamente expresso o direito dos dois.
4 – A armadilha da ostentação para os casais Jovens:
Vivemos em uma cultura influenciada pela ideia de que você precisa ter uma casa e um carro novo e demonstrar que você se tornou uma pessoa independente e bem sucedida. Muitas vezes o jovem casal, querendo se livrar da casa dos pais mas sem querer pagar aluguel, toma a decisão de compra de um imóvel sem muito planejamento. Porém não podemos nos deixar enganar pela ideia de que o sucesso se mede única e exclusivamente pelo patrimônio, mas sim principalmente pela qualidade de vida que a pessoa leva. Além disso, o casal precisa considerar se as parcelas do financiamento não irão comprometer demais a vida financeira deles, pois isto pode ser uma fonte de brigas dentro do lar.
5 – Tamanho do Imóvel
É preciso considerar também que o tamanho da família pode crescer e então o imóvel pode ficar pequeno. Neste sentido, o melhor momento para a escolha da casa própria talvez venha a ser aquele em que o casal já se encontra com a carreira consolidada e já pretendem ter filhos, ou já os tenha.
6 – Localização
A localização também precisa ser considerada, pois, neste caso, pode haver necessidade de mudança para um local mais próximo a escolas, creches ou mesmo da família de um dos cônjuges para que estes venham a ajudar com a criação dos filhos.
Se você já considerou todos estes pontos e já se sente pronto para adquirir seu imóvel através de financiamento, então agora é só ir atrás da aprovação de seu crédito junto ao banco.
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